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Casal Se Abraçando

Toda mãe precisa de abraços

Sempre gostei de abraçar. Porque a gente nunca apenas dá um abraço: abraço só acontece quando é recíproco, damos e recebemos ao mesmo tempo. O abraço me dá margem quando tudo parece confuso, me dá segurança quando tudo inspira medo, me dá paz quando tudo em volta é revolta. Abraço me remete à minha potência quando o caos do cotidiano materno quer tomar conta da minha sanidade. Abraço é vida.

E, ah, como é necessário! Sobretudo nessa vida de mãe de dois, puérpera e em transição de carreira. Depois que virei mãe, fiquei mais ansiosa. Às vezes, tenho picos de ansiedade – quando me dou conta que dois braços, duas pernas, uma cabeça e um coração parecem insuficientes para responder a todas as demandas de dois coraçõezinhos sedentos de atenção e amor. Criança gosta é de atenção plena e exclusiva. E como dar atenção exclusiva quando se tem dois ou mais? Só com apoio, rede, amigas, parcerias firmeza. Aí, reveza.

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Amamentar é um ato de resistência

Amamentei Gael durante 3 anos, um mês e um dia. Posso dizer que nossa história de amamentação teve um final feliz, um meio pleno de sentimentos contraditórios e um início… bem, o início foi traumático. Só persisti porque tinha a mais íntima e íntegra convicção de que meu leite era o melhor alimento para meu bêbe e porque tive uma rede de apoio maravilhosa que esteve presente nos momentos mais cruciais. Os desafios do aleitamento materno vão muito além da descida do leite.

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O menino e o trem

E aí você completou três anos de vida, aqui neste pequeno planeta. Lembro da sua vinda a este mundo, envolto em sopros de amor e alívio. Lembro o primeiro sorriso, depois de você ter sentido o ar em seus pulmõezinhos pela primeira vez, olhando em meus olhos, emanando amor e luz. Lembro como eu dormia e acordava várias vezes durante a noite para ouvir você respirar. E eu te desejava o ar mais puro, um sopro de vida mais doce. E aquilo era uma brisa suave para mim, como quando colamos o rosto para fora da janela do trem de ferro que vai lentamente. Antes do vendaval do puerpério.

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De mãe para mãe

Então, sou mãe. Como provavelmente você que me lê também. Por me tornar mãe, decidi apoiar outras mães. Escrevo e falo sobre como tornar a relação com os filhos mais sustentável, como preservar o autocuidado nesta relação, a importância da rede de apoio e tudo o mais.

Aí, num dia destes, fui lá, participar de uma roda de conversa com quem? Com mães, claro. Fui como participante, porque amo estar entre mulheres e ouvir falar as mulheres que eu admiro. E também porque, assim como terapeutas também precisam fazer terapia (senão seria incoerente, né?), sei que estar em rodas facilitadas por outras mulheres também vão nutrir a mim e ao meu trabalho junto às mães. 

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Mãe cansada, mãe julgada.

Sabe qual é o sonho comum à toda mãe? Dormir uma noite inteira, sem interrupções, durante umas oito horas. Sonhamos (acordadas) com este momento durante todo o puerpério: um momento de descanso, um momento de paz, um momento só para nós.

Vários estudos comprovam que nós, humanos (raça na qual se incluem também as mães, vale lembrar), para nos sentirmos suficientemente descansados e dispostos durante o dia, precisamos de 7 a 9 horas de sono, profundo e sem interrupção, para que o organismo se restaure e se prepare para o dia seguinte. 

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Mãe, mulher, humana

“Como é ser uma mulher empreendedora com filho pequeno?”, foi a pergunta que ouvi recentemente. Mas a pergunta que eu mais me faço é: como podemos cocriar as condições para que mulheres mães possam ter uma vida digna, com tempo para os filhos e para si mesmas, e com saúde, disposição e energia para realizar seus sonhos e fazer outras coisas que as nutrem, além da maternidade?

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Somos imperfeitas. E não estamos sós!

Muitas mulheres sofrem e se culpam por serem menos que perfeitas como mães. É compreensível: vivemos em uma sociedade em que a culpa e a vergonha são instrumentos de coerção e de dominação. Aprendemos desde cedo a nos comparar, a julgar, a criticar, a achar culpados e bodes expiatórios, a dividir o mundo entre gente do bem e inimigos, entre meninas boas e meninas más, mulher pra casar e mulher da vida, boas mães e mães ruins… E assim, somos incitadas a nos policiarmos umas às outras. E assim nos afastamos umas das outras e nos condenamos ainda mais à separação e à solidão. E nos corroemos em autojulgamentos em meio à solidão materna. 

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Cultivando o Cuidado – apoio e empoderamento materno

Rede de apoio, sororidade, pertencimento, auto-conhecimento, transformação, fortalecimento das relações: estes são alguns dos ingredientes que compõem o projeto “Cultivando o Cuidado – apoio, empatia e empoderamento materno”.

“Cultivando o Cuidado” nasceu junto com Gael. Ao me tornar mãe, percebi na pele, no ventre, no peito, o quanto nós, mulheres mães, precisamos de apoio para nutrir uma relação saudável com nossos filhos – e com nós mesmas. Senti a importância de estar junto a outras mulheres que vivem momentos semelhantes da vida: a gestação, o puerpério, a criação dos filhos. Descobri na prática que é fundamental estar bem-cuidada para conseguir bem-cuidar. E é assim que nasce o projeto “Cultivando o Cuidado” – do qual este blog faz parte, trazendo informação de qualidade, relatos pessoais inspiradores e dicas preciosas para uma convivência amorosa e transformadora.

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Mães bem cuidadas, filhos felizes

Conexão. Apoio. Empoderamento. Sororidade. Estas palavras ganharam novo sentido e força depois que iniciei este projeto com mães, em busca do fortalecimento de uma rede de apoio que nos nutra para a co-criação de uma maternagem mais consciente, amorosa e transformadora, onde o cuidado seja cultivado entre as mulheres e entre mães e filhos.

cultivando cuidado entre mulheres mães

Apoio, empatia e empoderamento materno: Cultivando o Cuidado!

“Cultivando o Cuidado” é meu projeto do coração, porque nasceu junto com a mãe que nasceu em mim quando meu filho nasceu – despertando meu desejo mais profundo de ser um canal de amor, cura e transformação para as mães. E isso deu um novo sentido ao meu propósito nesta vida. Através deste projeto, eu contribuo para que muitas mulheres transformem sua relação consigo mesmas e com seus filhos. Assim, apoio a co-construção de uma sociedade mais amorosa, empática e colaborativa, um mundo melhor para as crianças e para todos nós. Porque as mudanças começam em casa, nas relações com os filhos, que herdarão este planeta e irão se relacionar com as outras pessoas da maneira que aprendem a se relacionar na família, com os adultos de referência. Portanto, nós podemos ser a mudança que queremos ver no mundo!

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A mãe possível

A primeira vez que tive uma noite de sono de 8 horas contínuas, desde que meu filho nasceu, foi quando “fugi de casa”. Fiz uma viagem bate-e-volta e passei uma noite fora. Era a primeira vez que ele passaria a noite só com o pai. Surgiram inúmeras questões na minha mente, no meu coração, no meu corpo. Será que ele ia conseguir dormir? Será que “os meninos” iriam se virar? Será que meu peito ia vazar ainda, depois de mais de dois anos de amamentação? Será que ele ia pensar que eu o abandonei? E outras coisas que nem convém dizer aqui… Porque né, a gente vive essa simbiose toda do puerpério e depois, quando quer se lembrar quem é, fica meio perdida, meio culpada, meio em dúvida: será que eu sou eu, ainda?

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