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Amamentar é um ato de resistência

Amamentei Gael durante 3 anos, um mês e um dia. Posso dizer que nossa história de amamentação teve um final feliz, um meio pleno de sentimentos contraditórios e um início… bem, o início foi traumático. Só persisti porque tinha a mais íntima e íntegra convicção de que meu leite era o melhor alimento para meu bêbe e porque tive uma rede de apoio maravilhosa que esteve presente nos momentos mais cruciais. Os desafios do aleitamento materno vão muito além da descida do leite.

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O menino e o trem

E aí você completou três anos de vida, aqui neste pequeno planeta. Lembro da sua vinda a este mundo, envolto em sopros de amor e alívio. Lembro o primeiro sorriso, depois de você ter sentido o ar em seus pulmõezinhos pela primeira vez, olhando em meus olhos, emanando amor e luz. Lembro como eu dormia e acordava várias vezes durante a noite para ouvir você respirar. E eu te desejava o ar mais puro, um sopro de vida mais doce. E aquilo era uma brisa suave para mim, como quando colamos o rosto para fora da janela do trem de ferro que vai lentamente. Antes do vendaval do puerpério.

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Mãe cansada, mãe julgada.

Sabe qual é o sonho comum à toda mãe? Dormir uma noite inteira, sem interrupções, durante umas oito horas. Sonhamos (acordadas) com este momento durante todo o puerpério: um momento de descanso, um momento de paz, um momento só para nós.

Vários estudos comprovam que nós, humanos (raça na qual se incluem também as mães, vale lembrar), para nos sentirmos suficientemente descansados e dispostos durante o dia, precisamos de 7 a 9 horas de sono, profundo e sem interrupção, para que o organismo se restaure e se prepare para o dia seguinte. 

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Mãe, mulher, humana

“Como é ser uma mulher empreendedora com filho pequeno?”, foi a pergunta que ouvi recentemente. Mas a pergunta que eu mais me faço é: como podemos cocriar as condições para que mulheres mães possam ter uma vida digna, com tempo para os filhos e para si mesmas, e com saúde, disposição e energia para realizar seus sonhos e fazer outras coisas que as nutrem, além da maternidade?

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A mãe possível

A primeira vez que tive uma noite de sono de 8 horas contínuas, desde que meu filho nasceu, foi quando “fugi de casa”. Fiz uma viagem bate-e-volta e passei uma noite fora. Era a primeira vez que ele passaria a noite só com o pai. Surgiram inúmeras questões na minha mente, no meu coração, no meu corpo. Será que ele ia conseguir dormir? Será que “os meninos” iriam se virar? Será que meu peito ia vazar ainda, depois de mais de dois anos de amamentação? Será que ele ia pensar que eu o abandonei? E outras coisas que nem convém dizer aqui… Porque né, a gente vive essa simbiose toda do puerpério e depois, quando quer se lembrar quem é, fica meio perdida, meio culpada, meio em dúvida: será que eu sou eu, ainda?

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Cultivando o Cuidado – como nasceu

recém-nascido no colo da mãe

Gael no meu colo, logo após o parto em casa: occitocina pura.

Pari Gael em casa. Foram 9 meses e 5 dias de gestação. Sim, há quem diga que a gravidez dura 9 meses e uma eternidade. Para mim, a eternidade foram cinco dias. Cinco dias de contrações muito doloridas, que começavam a ritmar e paravam. E eu não dilatava. Só quem pariu conhece as dores e delícias desta escolha.

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