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Mãe cansada, mãe julgada.

Sabe qual é o sonho comum à toda mãe? Dormir uma noite inteira, sem interrupções, durante umas oito horas. Sonhamos (acordadas) com este momento durante todo o puerpério: um momento de descanso, um momento de paz, um momento só para nós.

Vários estudos comprovam que nós, humanos (raça na qual se incluem também as mães, vale lembrar), para nos sentirmos suficientemente descansados e dispostos durante o dia, precisamos de 7 a 9 horas de sono, profundo e sem interrupção, para que o organismo se restaure e se prepare para o dia seguinte. 

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Mãe, mulher, humana

“Como é ser uma mulher empreendedora com filho pequeno?”, foi a pergunta que ouvi recentemente. Mas a pergunta que eu mais me faço é: como podemos cocriar as condições para que mulheres mães possam ter uma vida digna, com tempo para os filhos e para si mesmas, e com saúde, disposição e energia para realizar seus sonhos e fazer outras coisas que as nutrem, além da maternidade?

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Escolhas e desafios – reflexões e desabafos sobre o desfralde

Isso é um desabafo e uma reflexão sobre escolhas, desafios e responsabilidades na relação com os filhos – e na vida. Se você quer continuar lendo, venha por sua conta e risco. A escolha é sempre sua. Convido você a vir e refletir comigo. Aceita?

Você está pronta para o desfralde? Sim: você. Porque talvez seu filho já esteja faz tempo, mas você (e/ou seu companheiro) ainda não. Como assim? Assim, ó: talvez você não queira abrir mão da comodidade que é “apenas” trocar fraldas, sem precisar limpar o xixi no chão, lavar diversas calças molhadas (quando não sujas de cocô), esvaziar o peniquinho… Talvez você tenha se acostumado com a troca de fraldas, sobretudo se são descartáveis (não estou julgando: usei muita fralda descartável em meu filho). Talvez a mudança implique em sair da zona de conforto e “perder tempo”, tão precioso em nossa vida de mãe. 

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Somos imperfeitas. E não estamos sós!

Muitas mulheres sofrem e se culpam por serem menos que perfeitas como mães. É compreensível: vivemos em uma sociedade em que a culpa e a vergonha são instrumentos de coerção e de dominação. Aprendemos desde cedo a nos comparar, a julgar, a criticar, a achar culpados e bodes expiatórios, a dividir o mundo entre gente do bem e inimigos, entre meninas boas e meninas más, mulher pra casar e mulher da vida, boas mães e mães ruins… E assim, somos incitadas a nos policiarmos umas às outras. E assim nos afastamos umas das outras e nos condenamos ainda mais à separação e à solidão. E nos corroemos em autojulgamentos em meio à solidão materna. 

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Dos livros à empatia: leituras para crianças

Eu leio para meu filho desde que ele estava em meu ventre. Ele ama livros! Geralmente pede para eu ler para ele durante o dia. À noite, antes de dormir, faz parte de nosso ritual do sono. “Mamá, mimi e lê”, ele diz. Meu coração de mãe devoradora de livros pulsa feliz!

Mas o que isso tem a ver com o foco deste blog? Tudo!
Você sabia que a literatura de qualidade pode estimular a empatia

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Cultivando o Cuidado – apoio e empoderamento materno

Rede de apoio, sororidade, pertencimento, auto-conhecimento, transformação, fortalecimento das relações: estes são alguns dos ingredientes que compõem o projeto “Cultivando o Cuidado – apoio, empatia e empoderamento materno”.

“Cultivando o Cuidado” nasceu junto com Gael. Ao me tornar mãe, percebi na pele, no ventre, no peito, o quanto nós, mulheres mães, precisamos de apoio para nutrir uma relação saudável com nossos filhos – e com nós mesmas. Senti a importância de estar junto a outras mulheres que vivem momentos semelhantes da vida: a gestação, o puerpério, a criação dos filhos. Descobri na prática que é fundamental estar bem-cuidada para conseguir bem-cuidar. E é assim que nasce o projeto “Cultivando o Cuidado” – do qual este blog faz parte, trazendo informação de qualidade, relatos pessoais inspiradores e dicas preciosas para uma convivência amorosa e transformadora.

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Mamãe, não! – ou "the terrible twos"

“Mamãe, não!!!” Você tem ouvido com frequência esta frase? Aquele lindo bebê fofinho que até ontem dependia de você para tudo e para quem você era o mundo, agora nem te quer por perto? “Como sobreviver a isso mantendo a sanidade mental e emocional?”, eu me perguntava com frequência. E até tentava me responder: “Relax, it’s not about you. É só a fase da negação (que muitas vezes vira negação da mãe), conhecida como terrible twos”.

Mas sei que não é bem assim. Não adianta que nos digam que vai passar, que é só uma fase, que lá pelos quatro anos o amor pela mãe volta com mais força, que tudo isso tem uma explicação científica, blábláblá.

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Mães bem cuidadas, filhos felizes

Conexão. Apoio. Empoderamento. Sororidade. Estas palavras ganharam novo sentido e força depois que iniciei este projeto com mães, em busca do fortalecimento de uma rede de apoio que nos nutra para a co-criação de uma maternagem mais consciente, amorosa e transformadora, onde o cuidado seja cultivado entre as mulheres e entre mães e filhos.

cultivando cuidado entre mulheres mães

Apoio, empatia e empoderamento materno: Cultivando o Cuidado!

“Cultivando o Cuidado” é meu projeto do coração, porque nasceu junto com a mãe que nasceu em mim quando meu filho nasceu – despertando meu desejo mais profundo de ser um canal de amor, cura e transformação para as mães. E isso deu um novo sentido ao meu propósito nesta vida. Através deste projeto, eu contribuo para que muitas mulheres transformem sua relação consigo mesmas e com seus filhos. Assim, apoio a co-construção de uma sociedade mais amorosa, empática e colaborativa, um mundo melhor para as crianças e para todos nós. Porque as mudanças começam em casa, nas relações com os filhos, que herdarão este planeta e irão se relacionar com as outras pessoas da maneira que aprendem a se relacionar na família, com os adultos de referência. Portanto, nós podemos ser a mudança que queremos ver no mundo!

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A mãe possível

A primeira vez que tive uma noite de sono de 8 horas contínuas, desde que meu filho nasceu, foi quando “fugi de casa”. Fiz uma viagem bate-e-volta e passei uma noite fora. Era a primeira vez que ele passaria a noite só com o pai. Surgiram inúmeras questões na minha mente, no meu coração, no meu corpo. Será que ele ia conseguir dormir? Será que “os meninos” iriam se virar? Será que meu peito ia vazar ainda, depois de mais de dois anos de amamentação? Será que ele ia pensar que eu o abandonei? E outras coisas que nem convém dizer aqui… Porque né, a gente vive essa simbiose toda do puerpério e depois, quando quer se lembrar quem é, fica meio perdida, meio culpada, meio em dúvida: será que eu sou eu, ainda?

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