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Assim nasce um livro

Nasceu! Um parto natural, rodeado de amor e alegria, como todo parto deveria ser. Foi assim o nascimento do meu primeiro livro: pleno de amor e luz, como um bebê muito esperado e bem-vindo!

Chegou da gráfica no sábado!

autora e livro Autocuidado na Maternagem

“Autocuidado na Maternagem – o caminho da Comunicação Não-Violenta para equilibrar a relação com os filhos e consigo mesma” acaba de ser lançado!!!

Estou exultante e quero celebrar essa conquista com você! Porque, sim, é uma grande conquista para mim. E precisamos reaprender a celebrar a vida que nos inventamos para que o contentamento faça parte dela.

Celebro a minha reinvenção na escrita!

Desde criança, eu já era devoradora de livros. Não tínhamos nenhum em casa, mas eu os emprestava da biblioteca da escola toda semana – até chegar à adolescência e fazer minha tão esperada carteirinha da, aos meus olhos gigantesca, Biblioteca Pública. Lia tudo avidamente, contos, crônicas, novelas, esoterismo, religião, psicologia, história, artes. Ir à Biblioteca era como entrar em outros mundos.

Sempre gostei de escrever. Mas nem sempre gostava do que escrevia, tamanho meu perfeccionismo. E, sim, sempre quis ser escritora. Escritora. Essa palavra que agora entra para o rol do campo semântico que me define. Sim, sou escritora. Escrevo porque a vida é impermanência, as emoções são fugazes, os momentos se liquefazem no turbilhão dos dias. Escrevo porque só o instante existe, o instante de um dedo na tecla, uma palavra na página, um pensamento fugidio. Escrevo, porque quero que um dia, eles me leiam. Eles: meus filhos. Escrevo, não para me eternizar, mas para eternizar a memória da impermanência. Escrevo porque essa é a contribuição que posso dar ao mundo.

Escrevo para mim, para as mães, para minha filha.

Sei o quanto custou esse livro. Não apenas em números e cifras, mas em tempo de vida e em recursos, naturais e humanos.

Foram dias e noites com a barriga entre mim e o computador. Eu gestando Amarilis e um livro me saindo pelos dedos. Foram muitos medos deixados de lado para criar o financiamento coletivo. Foram inúmeros e-mails, mensagens, ligações para avisar a rede mais próxima e expandir para outras pessoas. Foram incontáveis conversas com a Rachel, minha primeira leitora e editora minuciosa. Foram dias pensando em chamar a Elisama para fazer o prefácio – que aceitou prontamente e foi, assim, minha segunda leitora afetiva e efetiva. Foram tantas superações para deixar esse livro vir à luz e minha alma brilhar!

E teve muito mais gente envolvida. Todas as pessoas que contribuíram no crowdfunding (e que em breve vão receber o livro de presente!). Todas as mulheres que me acompanham nas redes sociais e apoiam e dão sentido ao meu trabalho. Meu companheiro que segurou a onda com Gael para eu poder me dedicar à escrita. Gael, que teve sua mãe abduzida por várias tardes. Amarilis, que lá de dentro do ventre, me motivava e dava ainda mais sentido ao que eu faço.

E isso ainda não é tudo.

Árvores foram derrubadas para que o papel que faz as páginas desse livro existissem. Muitas pessoas realizaram um trabalho invizibilizado para que ele fosse preparado, diagramado, revisado, impresso, transportado e chegasse até as minhas mãos.

Sou grata a cada uma dessas pessoas todas aqui citadas. Um livro não vem à luz sozinho. São muitas as mãos necessárias, são muitas as mães envolvidas nesse parto.

Agora, lanço ele ao mundo. Que sua mensagem se espalhe por todo o universo materno. Que seja fonte de inspiração e transformação para muitas mulheres. Que beneficie muitas famílias. Que faça valer todo o tempo de vida de cada pessoa envolvida em sua criação e realização.

A você, querida leitora, entrego meu novo bebê. Que ele lhe dê o colo que toda mãe merece.

Com muito amor e gratidão,

Maris

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