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Mãe Gestante Num Abraço Cpm Seu Filho Mais Velho

Somos portais para a vida

Há alguns dias, me veio tão nitidamente essa sensação, seguida da uma profunda gratidão por ser mulher e ser mãe: somos canais para a vida se manifestar!

Escrevo isso sem nenhuma romantização, porque sei o que é maternidade real e vivo cotidianamente os desafios de lidar com o turbilhão emocional de uma criança de 4 anos (prestes a se tornar irmão mais velho) e de uma gestação (desejada, planejada, mas cheia de surpresas) aos 42 anos. Vivo diariamente os desafios de acolher minhas próprias emoções diante dessa imensidão pulsante que é a busca por uma maternagem consciente, equilibrando o autocuidado e o cuidado com a família.

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A criança que fui, a mãe que sou

Você já se percebeu agindo “como criança” em alguma situação da vida adulta? Você já se pegou competindo com seu filho? Você já reparou como o choro da criança às vezes pode ser insuportável (mesmo que você não tenha coragem de admitir isso)? Você sabe que isso pode ser sua criança interior se manifestando? Pois é. Eu sabia, intelectualmente. Até que um dia decidi parar para ouvir o que ela tinha a me dizer de verdade.

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Você tem fome de quê?

Sábado passado estive com outras mães, numa das vivências que facilito. Investigamos juntas aquilo que nos apoia e refletimos sobre como fortalecer nossa rede de apoio para persistir no caminho de uma maternagem consciente e amorosa, criando mais conexão com os filhos e com nós mesmas. Mais uma vez, foi lindo ver o processo de descobertas de cada uma! As mulheres vão se fortalecendo, tornando-se mais unidas, mais empoderadas, mais conscientes das dinâmicas de suas relações. Sororidade, acolhimento, empatia e muito amor envolvido neste trabalho feito de mãe para mães. Todas se despediram com um sorriso verdadeiro, mais confiantes, mais conectadas com as necessidades e com mais clareza daquilo que cuida de cada uma.

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Somos a mudança que queremos ver no mundo?

“Criar” um outro ser humano é co-criar-se. É ter a oportunidade de se recriar, de fazer diferente, de contribuir para uma nova sociedade, mais humanizada, mais empática, mais cooperativa e amorosa. Nós, mães (e pais), temos esta oportunidade (e este desafio) diariamente. Como estamos aproveitando esta chance? Somos exemplo para nossas crias: tudo o que elas nos veem fazendo, muito mais do que aquilo que dizemos ser o certo, elas irão assimilar. Então, sim, a mudança começa em nós. Se eu desejo que as crianças com quem convivo sejam conectadas com aquilo que serve à vida, é preciso que eu mesma busque esta conexão – que, em última instância, é a espiritualidade na prática.
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Ouvir e ser ouvida

Há um post que circula de vez em quando pelo facebook que diz algo assim: “Entre o que eu penso, o que quero dizer, o que creio dizer, o que digo, o que você quer ouvir, o que você ouve, o que você crê entender, o que você quer entender e o que você entende, existem nove possibilidades de não nos entendermos”.

Marshall Rosenberg, criador da “Comunicação Não-Violenta“, disse em algum momento de sua vida, que “90% (não sei se era bem esta a porcentagem, mas era alta) de nosso sofrimento vem de nossas interpretações”.

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Sobre cuidar e ser cuidada…

“Se eu cuido do outro negligenciando a mim mesmo, eu estou cultivando a negligência e não o cuidado”, já dizia Thomas d’Ansembourg (escritor francês e consultor em Comunicação Não-Violenta) no livro Deixe de ser bonzinho e seja real. Para estar inteiro com alguém, eu preciso estar inteira comigo. Isso significa que preciso cuidar de mim, investigar o que me faz sentido, ficar comigo para ter clareza do que sinto, perceber minhas reais necessidades e como eu gostaria de atendê-las. Descobrir o que cuida de mim, enfim. E dar passos nesta direção. E, muitas vezes, para isso, preciso  de apoio, de rede de apoio (você já leu meu texto sobre este tema?).

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A mãe da mãe

Este é o mês de aniversário da minha mãe. Esta mulher tão íntima, tão estranha, tão diferente de mim, tão minha igual. Mulher, humana. Durante muito tempo, a enxerguei apenas como “a mãe” e me relacionei com ela a partir deste rótulo, esperando que ela cumprisse bem o seu papel – seja lá o que isso significasse, mas havia um significado: ela “tinha que” fazer certas coisas, agir de determinada forma, falar de um determinado jeito, calar e aceitar. Acima de tudo, aceitar.

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Cultivando o Cuidado – como nasceu

recém-nascido no colo da mãe

Gael no meu colo, logo após o parto em casa: occitocina pura.

Pari Gael em casa. Foram 9 meses e 5 dias de gestação. Sim, há quem diga que a gravidez dura 9 meses e uma eternidade. Para mim, a eternidade foram cinco dias. Cinco dias de contrações muito doloridas, que começavam a ritmar e paravam. E eu não dilatava. Só quem pariu conhece as dores e delícias desta escolha.

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Eu, você, nós.

Meu nome é Maristela e há tempos venho gestando, acalentando e burilando um sonho. Mais do que um sonho: uma missão de vida. Meu propósito: apoiar outras mães e gestantes a cultivar o cuidado consigo mesmas e com as crianças, na co-construção de uma maternagem real, consciente e amorosa.

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