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Fino momento de convívio em família

É tempo de cuidar. De si, dos filhos, das relações familiares.

Lembre de respirar. Você está viva e o ar é saudável.

Lembre de beber água. Você flui com a vida e a água te purifica.

Lembre de dormir bem. O sono renova a alma depois do passeio noturno.

Lembre de falar sobre seus sentimentos, sem acusar, sem julgar, sem culpar nem se culpar.

Lembre, sobretudo, de ouvir. As crianças, o companheiro, a si mesma.

Aproveite para resgatar a conexão enfraquecida pelos antigos excessos do dia-a-dia de trabalhos e escolas e atividades engatadas uma na outra.

É tempo de parar e se olhar. Se ouvir. Se conectar. Pausar para ouvir de novo, para ver de novo, para ver o novo naqueles seres que você acha que conhece muito bem. Lembrar que todo ser humano é um mistério e deixar sua curiosidade levar você a querer ouvir melhor, enxergar melhor, entender melhor o universo particular de seus filhos, de seu companheiro ou companheira. E o seu universo particular. Como você está aí dentro? Que emoções estão borbulhando por aí? Que necessidades pedem para serem nutridas? O que realmente importa para você neste momento?

Não temos mais tempo para deixar para depois o que realmente importa.

familia

Photo: Brenne Codonio.

Brinque, converse, leia com as crianças, prepare as refeições com elas e comam juntos. Se nutram. Deixe o tédio vir. Deixe o tédio passar. Deixe aflorar o que precisa ser visto. Vai ter conflitos? É bem possível, mas não precisa ser conflito doloroso. Conflitos servem para nos mostrar aquilo que está precisando de atenção.

É preciso dar atenção ao que precisa. Olhar com abertura e compaixão para as emoções que surgem. Nossos sentimentos importam. Nossas necessidades importam. A de nossos filhos e companheiros também. E a de todo ser humano sobre a terra.

Isolamento social não precisa ser sinônimo de prisão mental. Porque nossos limites são, na maioria das vezes, limitações criadas pela mente.

Eis que a natureza nos dá a oportunidade de parar e encarar nossas relações, nos obrigando a ficar em casa. Aproveite-a. Permita-se. Faça do “confinamento” um fino momento de convívio.

É preciso rever a forma como nos relacionamos. Não só com os membros da família. Mas com todas as pessoas que, quando o vendaval passar, continuarão fazendo parte de nossa existência.

Esse tempo é um presente. Porque o presente é o único tempo que temos. É nele que nos encontramos, a nós mesmas e uns aos outros.  Usemos esse presente com toda a sabedoria que nos cabe.

Em meio à onda de medo, mergulhemos juntas em nossos recursos internos e resgatemos a potência da empatia e do amor que existem em nós e estavam só esperando a oportunidade de vir à tona. O momento chegou. Esse é o presente.

Com amor e gratidão,
Maris

*Se compartilhar, mantenha o crédito e apoie o trabalho de uma mãe escritora empreendedora. Grata.

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