Somos imperfeitas. E não estamos sós!
Muitas mulheres sofrem e se culpam por serem menos que perfeitas como mães. É compreensível: vivemos em uma sociedade em que a culpa e a vergonha são instrumentos de coerção e de dominação. Aprendemos desde cedo a nos comparar, a julgar, a criticar, a achar culpados e bodes expiatórios, a dividir o mundo entre gente do bem e inimigos, entre meninas boas e meninas más, mulher pra casar e mulher da vida, boas mães e mães ruins… E assim, somos incitadas a nos policiarmos umas às outras. E assim nos afastamos umas das outras e nos condenamos ainda mais à separação e à solidão. E nos corroemos em autojulgamentos em meio à solidão materna.