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De mãe para mãe

Então, sou mãe. Como provavelmente você que me lê também. Por me tornar mãe, decidi apoiar outras mães. Escrevo e falo sobre como tornar a relação com os filhos mais sustentável, como preservar o autocuidado nesta relação, a importância da rede de apoio e tudo o mais.

Aí, num dia destes, fui lá, participar de uma roda de conversa com quem? Com mães, claro. Fui como participante, porque amo estar entre mulheres e ouvir falar as mulheres que eu admiro. E também porque, assim como terapeutas também precisam fazer terapia (senão seria incoerente, né?), sei que estar em rodas facilitadas por outras mulheres também vão nutrir a mim e ao meu trabalho junto às mães. 

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Educar sem punições nem recompensas

Educar sem punições nem recompensas é um desafio para muitos pais e mães. Muitas de nós fomos criadas à base de palmadas e outros castigos físicos ou psicológicos. Modernamente, substitui-se o ajoelhar-se sobre o milho pelo cantinho do pensamento. Formas diferentes para um mesmo fim: fazer a criança sentir-se culpada, com medo ou com vergonha de algo que fez. Precisamos interromper este padrão familiar (e social) se queremos estabelecer uma relação de respeito mútuo com nossos filhos, baseada no amor, na empatia e na auto-responsabilização. Somos mais fortes, mais experientes, mais habilidosos: somos os adultos da relação. Precisamos usar nossa força e capacidades para proteger e cuidar, nunca para punir. 

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Mãe cansada, mãe julgada.

Sabe qual é o sonho comum à toda mãe? Dormir uma noite inteira, sem interrupções, durante umas oito horas. Sonhamos (acordadas) com este momento durante todo o puerpério: um momento de descanso, um momento de paz, um momento só para nós.

Vários estudos comprovam que nós, humanos (raça na qual se incluem também as mães, vale lembrar), para nos sentirmos suficientemente descansados e dispostos durante o dia, precisamos de 7 a 9 horas de sono, profundo e sem interrupção, para que o organismo se restaure e se prepare para o dia seguinte. 

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Mãe, mulher, humana

“Como é ser uma mulher empreendedora com filho pequeno?”, foi a pergunta que ouvi recentemente. Mas a pergunta que eu mais me faço é: como podemos cocriar as condições para que mulheres mães possam ter uma vida digna, com tempo para os filhos e para si mesmas, e com saúde, disposição e energia para realizar seus sonhos e fazer outras coisas que as nutrem, além da maternidade?

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Escolhas e desafios – reflexões e desabafos sobre o desfralde

Isso é um desabafo e uma reflexão sobre escolhas, desafios e responsabilidades na relação com os filhos – e na vida. Se você quer continuar lendo, venha por sua conta e risco. A escolha é sempre sua. Convido você a vir e refletir comigo. Aceita?

Você está pronta para o desfralde? Sim: você. Porque talvez seu filho já esteja faz tempo, mas você (e/ou seu companheiro) ainda não. Como assim? Assim, ó: talvez você não queira abrir mão da comodidade que é “apenas” trocar fraldas, sem precisar limpar o xixi no chão, lavar diversas calças molhadas (quando não sujas de cocô), esvaziar o peniquinho… Talvez você tenha se acostumado com a troca de fraldas, sobretudo se são descartáveis (não estou julgando: usei muita fralda descartável em meu filho). Talvez a mudança implique em sair da zona de conforto e “perder tempo”, tão precioso em nossa vida de mãe. 

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Somos imperfeitas. E não estamos sós!

Muitas mulheres sofrem e se culpam por serem menos que perfeitas como mães. É compreensível: vivemos em uma sociedade em que a culpa e a vergonha são instrumentos de coerção e de dominação. Aprendemos desde cedo a nos comparar, a julgar, a criticar, a achar culpados e bodes expiatórios, a dividir o mundo entre gente do bem e inimigos, entre meninas boas e meninas más, mulher pra casar e mulher da vida, boas mães e mães ruins… E assim, somos incitadas a nos policiarmos umas às outras. E assim nos afastamos umas das outras e nos condenamos ainda mais à separação e à solidão. E nos corroemos em autojulgamentos em meio à solidão materna. 

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Amor não é um sentimento

Vamos falar de amor? Como você diz “eu te amo” – para seus filhos, seu companheiro ou companheira, para si mesma? E o que significa, para você, dizer isso? O que é, afinal, o amor?

Conheci este texto numa versão em francês, no livro “Dénouer les conflits par la Communication NonViolente”, que traz uma entrevista que Marshall Rosenberg concedeu à Gabreille Seils. Não existe versão em português. Traduzi alguns trechos do capítulo que aborda a grande questão da Comunicação Não-Violenta (e da minha vida) – o amor. Suspenda suas ideias pré-concebidas sobre o tema e vamos juntas.

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Dos livros à empatia: leituras para crianças

Eu leio para meu filho desde que ele estava em meu ventre. Ele ama livros! Geralmente pede para eu ler para ele durante o dia. À noite, antes de dormir, faz parte de nosso ritual do sono. “Mamá, mimi e lê”, ele diz. Meu coração de mãe devoradora de livros pulsa feliz!

Mas o que isso tem a ver com o foco deste blog? Tudo!
Você sabia que a literatura de qualidade pode estimular a empatia

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Cultivando o Cuidado – apoio e empoderamento materno

Rede de apoio, sororidade, pertencimento, auto-conhecimento, transformação, fortalecimento das relações: estes são alguns dos ingredientes que compõem o projeto “Cultivando o Cuidado – apoio, empatia e empoderamento materno”.

“Cultivando o Cuidado” nasceu junto com Gael. Ao me tornar mãe, percebi na pele, no ventre, no peito, o quanto nós, mulheres mães, precisamos de apoio para nutrir uma relação saudável com nossos filhos – e com nós mesmas. Senti a importância de estar junto a outras mulheres que vivem momentos semelhantes da vida: a gestação, o puerpério, a criação dos filhos. Descobri na prática que é fundamental estar bem-cuidada para conseguir bem-cuidar. E é assim que nasce o projeto “Cultivando o Cuidado” – do qual este blog faz parte, trazendo informação de qualidade, relatos pessoais inspiradores e dicas preciosas para uma convivência amorosa e transformadora.

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Mamãe, não! – ou "the terrible twos"

“Mamãe, não!!!” Você tem ouvido com frequência esta frase? Aquele lindo bebê fofinho que até ontem dependia de você para tudo e para quem você era o mundo, agora nem te quer por perto? “Como sobreviver a isso mantendo a sanidade mental e emocional?”, eu me perguntava com frequência. E até tentava me responder: “Relax, it’s not about you. É só a fase da negação (que muitas vezes vira negação da mãe), conhecida como terrible twos”.

Mas sei que não é bem assim. Não adianta que nos digam que vai passar, que é só uma fase, que lá pelos quatro anos o amor pela mãe volta com mais força, que tudo isso tem uma explicação científica, blábláblá.

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