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Mãe Gestante Num Abraço Cpm Seu Filho Mais Velho

Somos portais para a vida

Há alguns dias, me veio tão nitidamente essa sensação, seguida da uma profunda gratidão por ser mulher e ser mãe: somos canais para a vida se manifestar!

Escrevo isso sem nenhuma romantização, porque sei o que é maternidade real e vivo cotidianamente os desafios de lidar com o turbilhão emocional de uma criança de 4 anos (prestes a se tornar irmão mais velho) e de uma gestação (desejada, planejada, mas cheia de surpresas) aos 42 anos. Vivo diariamente os desafios de acolher minhas próprias emoções diante dessa imensidão pulsante que é a busca por uma maternagem consciente, equilibrando o autocuidado e o cuidado com a família.

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Parto e sexualidade: empodere-se do seu prazer

A potência de conceber, gestar e parir pode ser algo tão imenso, transformador e libertador que assusta. Sim, assusta (e muito) os homens e por isso eles tentam com todos os recursos “filosóficos”, “científicos” e tecnológicos – criados por eles próprios na cultura patriarcal – nos privar do acesso a esta potência. Como? Através da linguagem impregnada de machismo disfarçado, através do mercado da maternidade romântica, através da indústria da cesárea, através da hiper-medicalização na gestação, no parto e no puerpério, entre outras coisas ainda mais sórdidas, porque mais sutis.

Mas acessar esta potência feminina-criativa-materna assusta também as mulheres.

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Empoderamento Para Gestantes E Mães

Gestar, parir e maternar: viva sua potência feminina!

Se você ainda não sabe, eu estou novamente gestante. E estou gestando uma nova mulher, uma nova mãe, além do novo ser humaninho ou humaninha que está por vir. E esta nova mulher está crescendo tanto em mim que transborda em desejo de compartilhar insights e aprendizados que tenho vivenciado desde que engravidei novamente. Então, convida suas amigas grávidas e também as que já são mães e venham ler este texto, com a mente, o coração e o corpo abertos. Como assim, “o corpo”, Maris? Continue lendo e entenda porquê.

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A criança que fui, a mãe que sou

Você já se percebeu agindo “como criança” em alguma situação da vida adulta? Você já se pegou competindo com seu filho? Você já reparou como o choro da criança às vezes pode ser insuportável (mesmo que você não tenha coragem de admitir isso)? Você sabe que isso pode ser sua criança interior se manifestando? Pois é. Eu sabia, intelectualmente. Até que um dia decidi parar para ouvir o que ela tinha a me dizer de verdade.

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Yoga, CNV e maternidade

Primeiro veio o Yoga, quando eu ainda era adolescente. Depois dos 30, descobri a Comunicação Não-Violenta. E, com quase 40, me tornei mãe. Os caminhos foram convergindo e me preparando para o que sou hoje e para isso que assumi como meu propósito atualmente: cuidar do tecido das relações humanas, a começar pela base – a relação mãe-filho. Isso significa exercer meu próprio papel de mãe de forma consciente e amorosa e apoiar outras mães a assumirem a importância de seu papel na co-construção de uma nova sociedade, mais humana, mais empática, mais consciente e sustentável. Faço isso por meio da educação emocional e relacional, visando o fortalecimento do vínculo mãe-filhos, o autocuidado nesta relação, a harmonização das relações familiares, e  o empoderamento materno. Na base de tudo isso, está o conceito de AHIMSA.

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Cuidar de si mesma não é egoísmo

Autocuidado: eis um tema fundamental desde que me tornei mãe. Parece que quando me dei conta de que havia um novo ser ali, frágil e totalmente dependente, que estava aos meus cuidados, percebi a real importância de cuidar da minha própria vida. Porque se eu não estivesse bem, como cuidaria dele?

Claro, isso era um pensamento típico da puérpera que eu era, achando que só eu podia cuidar de meu próprio bebê e que ninguém mais cuidaria dele tão bem quanto eu, etc. Ainda que eu ainda ache que isso é verdade, em partes, mãe leoa que sou (cada uma com suas manias, né?), descobri com o tempo que é possível, desejável e saudável relegar certos cuidados em relação à criança a outras pessoas, sempre e quando isso for necessário para eu mesma me cuidar, por exemplo. 

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Amamentar é um ato de resistência

Amamentei Gael durante 3 anos, um mês e um dia. Posso dizer que nossa história de amamentação teve um final feliz, um meio pleno de sentimentos contraditórios e um início… bem, o início foi traumático. Só persisti porque tinha a mais íntima e íntegra convicção de que meu leite era o melhor alimento para meu bêbe e porque tive uma rede de apoio maravilhosa que esteve presente nos momentos mais cruciais. Os desafios do aleitamento materno vão muito além da descida do leite.

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O menino e o trem

E aí você completou três anos de vida, aqui neste pequeno planeta. Lembro da sua vinda a este mundo, envolto em sopros de amor e alívio. Lembro o primeiro sorriso, depois de você ter sentido o ar em seus pulmõezinhos pela primeira vez, olhando em meus olhos, emanando amor e luz. Lembro como eu dormia e acordava várias vezes durante a noite para ouvir você respirar. E eu te desejava o ar mais puro, um sopro de vida mais doce. E aquilo era uma brisa suave para mim, como quando colamos o rosto para fora da janela do trem de ferro que vai lentamente. Antes do vendaval do puerpério.

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